Vamos pensar?

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Antes de mais nada, vamos à definição da imagem: é o protótipo de um celular que funciona a base de refrigerante. O líquido serve como alternativa de bateria para o celular. Ainda não entendeu? Quer saber mais? Leia reportagem na parte dos comentários.

:)

Ao escolher trabalhar com a documentação das empresas de telefonia móvel, algumas dúvidas cruéis surgiram: o protótipo de um celular pode ser considerado um documento de arquivo? A caixa que veio com o meu celular faz parte do meu arquivo pessoal? Ao juntar a caixa do celular, mais o aparelho (afinal, no ‘chip’ temos informações importantes) e a sua nota fiscal, eu formaria um arquivo temático ou uma coleção? Ou será que estou viajando muito e tudo isso não faz o menor sentido?

Vamos às definições:

De acordo com o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística, os documentos de arquivo são ‘produzidos e acumulados por uma entidade coletiva, pública ou privada, pessoa ou família, no desempenho de suas atividades, independentemente da natureza do suporte’. Já um protótipo é um produto que ainda não foi comercializado, mas está em fase de testes ou de planejamento. É uma maneira de mostrar ao mercado os benefícios, as novidades e as alterações de um produto. E, por fim, temos que um arquivo temático é formado pela reunião de documentos específicos das atividades fins de uma instituição. A instituição é temática. Esse conceito é diferente de coleção. E vale ressaltar que um arquivo pessoal não é temático.

Então, vamos ao que interessa.

- O protótipo de um celular foi criado a partir de qual contexto? Ele foi criado para determinado fim? Na minha opinião, o protótipo do novo iPhone 4 (que recentemente foi caso de polícia), por exemplo, é um documento de arquivo para a empresa Apple (talvez, seja um dos documentos que compõe a série ‘iPhone 4’). Afinal, o produto foi produzido no decorrer das atividades da empresa, com o objetivo de divulgar as novidades e alterações do produto (função arquivística). Com ele, devemos ter documentos que relacionam os materiais utilizados na sua produção (como as notas fiscais de compra desses materiais) ou documentos que autorizaram a sua produção (com data, local e responsável pela sua produção). Enfim: complexo (rsrs). Ou seria mais fácil pensar que é uma peça de museu?

- A caixa que veio com o meu celular faz parte do meu arquivo pessoal? Do meu mesmo, faz sim. Faz parte da minha coleção. Pelo menos, até o final do prazo de garantia do produto.

- Ao juntar a caixa do celular, mais o aparelho (afinal, no ‘chip’ temos informações importantes) e a sua nota fiscal, eu formaria um arquivo temático ou uma coleção? Eu não formaria nada. Vamos por parte: nada de arquivo temático para pessoa (o arquivo temático só existe para uma instituição). A caixa do celular e a sua nota fiscal são documentos que compõe uma série do plano de classificação do meu arquivo pessoal (sim, eu tenho um). Já o aparelho de celular, eu não sei. Acredito que já estou viajando muito. Prefiro tratá-lo como peça de museu mesmo. É mais fácil.

Enfim, ficam essas questões para debates.

Acho que viajei demais por hoje.


Post publicado por: Adrielly Cristina Martins Torres

Fonte: Wikipédia, G1, com adaptações

2 comentários:

Adrielly Cristina Martins Torres said on 7 de agosto de 2010 às 12:15  

Celular movido a refrigerante?

http://www.eletronicoblog.pop.com.br/post/2842/nokia-cria-prototipo-de-celular-movido-a-refrigerante


:)

Adrielly Cristina Martins Torres said on 7 de agosto de 2010 às 12:16  

Protótipo iPhone 4: caso de polícia.

http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2010/05/apple-teme-que-perda-de-iphone-4g-gere-perdas-enormes.html