O quadro de Eva Braun: Eva era amante de Hitler e o quadro original foi pintado por Hitler; No filme, o 'falsário' (professor Knobel) fez uma réplica do quadro de Eva olhando para uma outra mulher nua; O quadro foi atestado como autêntico por um homem (amigo do comprador do quadro), que se dizia especialista na vida de Hitler; Conclusões: Levando em consideração que Hitler não é o produtor do quadro, podemos afirmar que esse material não é diplomática e legalmente autêntico, pois é apenas uma réplica do original. Legalmente falando, o produtor não tem competência para garantir a genuinidade do mesmo (ele não foi assinado pelo verdadeiro produtor, que é o falsário). Diplomaticamente falando, o quadro não passa de uma cópia simples do quadro original, ou seja, é uma mera transcrição do conteúdo do original, não podendo ter efeitos legais. Por fim, temos que o quadro não é, também, historicamente autêntico e verídico, uma vez que as informações apresentadas nesse material, isto é, o corpo da mulher pintada, não são verdadeiras. Os diários de Hitler: Foram falsificados para serem vendidos para uma grande revista alemã; Foram realizadas várias perícias, por diferentes empresas, para a comprovação da autenticidade dos mesmos; Somente um especialista relatou a inautenticidade dos diários; No filme, o falsário passava noite e dia inventando histórias para escrever nos diários; Fazia todo o tratamento para que os livros parecessem antigos: datava as folhas, assinava; Todas as histórias contadas nos diários faziam parte da vida e alucinações do próprio falsário; Conclusões: Os diários não são documentos verídicos e historicamente autênticos, pois as informações apresentadas (o conteúdo dos diários) eram reflexos de fatos vividos pelo próprio falsário, e não por Hitler. Não são, também, legalmente autênticos, pois o emissor desses documentos falsos não garante a genuinidade dos mesmos. Os diários são, de acordo com a leitura de Luciana Duranti, cópias denominadas de 'pseudo-original', criadas com a finalidade de enganar, de fraudar. E, por fim, não são diplomaticamente autênticos, pois não foram escritos de acordo com as práticas do tempo e lugar indicados nos seus conteúdos, além do mais a assinatura é falsa, o que indica que não foram firmados com o nome do representando competente para criá-lo. A carta de Hitler que atesta a autenticidade dos diários, pedida ao Prof. Knobel, quando ele estava com um surto de febre: A carta foi utilizada para atestar a autenticidade dos diários; Conclusões: A carta não é um documento verídico e historicamente autêntico, pois apresenta informações falsas, fatos que a História não comprova, com relação à vida de Hitler (as informações só seriam verídicas caso fossem associadas ao próprio falsário). Não podemos afirmar que ela é diplomaticamente autêntica; seria necessário analisar todos os elementos para verificar possíveis modificações. E, por fim, legalmente falando, ela não é autêntica, pois a assinatura desse documento é falsa (o emissor não é o Hitler). |
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Post publicado por: Adrielly Torres
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