Tarefa da semana...

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Boa tarde, galera.

:)

Bom, vamos à tarefa da semana.

Grupo escolhido: 'Arquivistas Peregrinos'

Tarefa: Responder às questões do blog escolhido.

Vamos ao trabalho...


1. Que obra de Duranti preconizou a Diplomática Arquivística na América do Norte?

A Diplomática Arquivística ou Diplomática Moderna foi inserida na América do Norte a partir da obra 'Diplomatics: New uses for an old science', de Luciana Duranti, onde a autora, que foi a primeira a aplicar o método diplomático aos documentos contemporâneos nessa América, expõe o método e os conceitos diplomáticos, com a finalidade de definir “um novo uso para uma ciência antiga”.

2. Quais foram os objetivos do projeto “The Preservation of The Integrity of Eletronic Records” (projeto UBC)? Quais foram as conclusões do projeto? Segundo Duranti, qual foi a maior realização deste projeto?

Em 1999, Duranti lançou o Projeto InterPARES (The Preservation of The Integrity of Eletronic Records ) que, segundo Guimarães e Tognoli, tinha como objetivo: “desenvolver um conhecimento teórico e metodológico essencial para preservação permanente de registros digitais autênticos, e formular políticas, estratégias, e padrões modelos capazes de assegurar essa preservação.” Através deste projeto, os pesquisadores constataram que os elementos contidos em um documento eletrônico eram os mesmos contidos em documentos tradicionais. Deste modo, os documentos eletrônicos também poderiam ser analisados diplomaticamente. As regras e aplicações desenvolvidas neste projeto serviram para demonstrar que a Diplomática pode ser usada em qualquer documentação, independente do suporte, gênero e natureza. Duranti destacou que a realização mais importante do Projeto InterPARES foi a integração da teoria diplomática com a arquivística, no qual originou a “Diplomática Arquivística”.

3. Autenticidade histórica e veracidade podem ser entendidas como sinônimos?

Sim, pois a história só avalia o conteúdo dos documentos, para atestar que um fato ocorreu, que é verdade.

4. Do ponto de vista diplomático, existe diferença entre autenticidade e genuinidade? Se existe aponte-as. Um documento, produzido com elementos e padrões típicos de seu local e tempo, permanece diplomaticamente autentico se tais elementos forem falsos?

Do ponto de vista diplomático, os conceitos de autenticidade e genuinidade são distintos. Enquanto a autenticidade diz respeito aos elementos de criação do documento (deve estar acordo com as práticas do tempo e lugar indicados no texto e firmado com o nome das pessoas competentes para criá-lo), a genuinidade está ligada diretamente à qualidade das informações desse documento, isto é, à presença de elementos que correspondam com a realidade. Sendo assim, se um documento é emitido por autoridade competente e respeita as regras burocráticas (elementos e padrões típicos de seu local e tempo), mas que contém informações que não correspondem a realidade, é legal e diplomaticamente autêntico, mas historicamente falso.


Post publicado por: Adrielly Torres e Mayara Régia.

1 comentários:

Michel said on 22 de junho de 2010 às 13:56  

Olá Galera do "Liga, vai". Vim aqui dar um feedback atrasado para vcs em relação às nossas perguntas.
Tudo está certinho, mas vejo que a segunda pergunta gerou uma pequena confusão:

Na verdade, o projeto “The Preservation of the Integrity of Eletronic Records” (mais conhecido como projeto UBC) foi um estudo realizado antes do projeto InterPARES (International research on Permanent Authentic Records in Eletronic Sistems) que hoje parece estar em sua terceira fase de desenvolvimento.

O objetivo do projeto UBC era definir conceitualmente o documento digital e estabelecer as condições que possibilitariam assegurar a integridade do documento eletrônico em fase ativa ou semi-ativa. O projeto conseguiu sim cumprir suas metas. Identificou-se que elementos dos documentos eletrônicos eram similares aos dos documentos tradicionais (possibilitando a análise diplomática do documento eletrônico) e ainda foi provado que documentos eletrônicos autênticos poderiam ser gerados e preservados em suas fases ativa/semi-ativa. Já a maior realização deste projeto se deu da união dos pesquisadores com o Departamento de Defesa Estadunidense, que resultou na união da teoria diplomática com a arquivística durante a busca pelo desenvolvimento de um sistema que gerasse e preservasse documentos eletrônicos.

Só depois da conclusão deste projeto Duranti embarca no projeto InterPARES, com o objetivo de estabelecer medidas de preservação a longo prazo de documentos eletrônicos inativos.

Qualquer coisa dêem uma averiguada no texto de José Guimarães da página 10 (ultimo parágrafo) à página 12.

Espero ter sido útil e me desculpem não ter comparecido antes.

Até a próxima galera. Excelente trabalho!