Há 5 anos
'Hoje é sexta-feira. Traga mais cerveja...'
Além do mais, não temos aula. Tudo bem que eu até gosto (bastante) da aula; só fico estressada quando o professor exige que sejamos multi-funcionais e multi-presenciais. Ou seja, que a gente defina a proposta de trabalho do grupo, que participe de uma assembléia de votação, que responda a chamada... Jesus. Ufa. Foi apenas um desabafo. rsrs.
Enfim, vamos à atividade dos planos de classificação, em que devemos discutir as diferenças entre eles, a partir dos textos-bases da disciplina.
O produtor dos fundos é o MCEbyte.
O primeiro plano é simples, adequado à classificação de documentos de um fundo pessoal. Ao estudá-lo, verificamos que ele contém cinco séries documentais que foram classificadas de acordo com as suas funções arquivísticas, isto é, os motivos pelos quais esses documentos serão guardados. Esse primeiro plano terá documentos com valores, temporalidades e importâncias diferentes no mesmo código de classificação; o que pode gerar certa ambiguidade nesse processo de classificar. Já o segundo plano é estrutural, ou seja, reflete a estrutura organizacional da instituição; não é o tipo ideal, pois as organizações sofrem constantes modificações, em determinado espaço de tempo (existem circunstâncias e variáveis que contribuem para isso). E, por fim, temos o plano de classificação funcional, isto é, reflete as atividades realizadas na instituição. É o mais flexível, pois as atividades e funções realizadas na instituição não variam com tanta freqüência. Ainda assim, fica superficial trabalhar somente a função em termos administrativos, esquecendo-se da função que o documento exerce dentro de cada arquivo. O principal ponto a ser levado em conta é o documento e o seu trâmite, depois vem a função e, por fim, a classificação. Sem considerar o trâmite de um documento, classificar vira um processo de adivinhação. Devemos considerar o trâmite como um mapeamento dos processos e procedimentos, desta forma, as atividades seriam padronizadas. O caminho ideal é o estudo de cada espécie documental, uma a uma, para começar a entender as suas características, em todas as suas dimensões: físicas, administrativas (trâmite), jurídicas e arquivísticas.
:)
Post publicado por: Adrielly Torres
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