Muito interessante o post sobre a 'Diplomática do Além' do blog 'Diploarte'. Além de polêmico, me fez lembrar dos meus dez anos de Comunhão Espírita e do filme sobre o nosso querido Chico Xavier. Muito bom.
:)
2. O sujeito acumulador deve ser a família de Henrique. Para todos os interessados no processo criminal (juiz, família e réu) a carta assume a principal função de documento de prova, criado para comprovar a inocência do acusado. E, também, assume, no arquivo pessoal da família de Henrique, um valor sentimental.
3. As provas colhidas ao longo de um processo criminal são, sem dúvida, elementos fundamentais e importantes da persecução processual. Opa. Mas, que palavra difícil. Que tal uma breve explicação? De acordo com o Dicionário Aurélio, a palavra persecução é sinônima de perseguição. Isto é, perseguição no sentido de investigar, apurar e descobrir os fatos e os autores de um crime. Ufa. De maneira geral, podemos dizer que, a partir das provas, procura-se provar a verdade real de um fato, para melhor fundamentar o processo e a jurisdição. Mas, e a prova psicografada? É uma questão muito polêmica tanto no meio jurídico, como no social. Para alguns estudiosos, a admissão de cartas psicografadas como meio de prova representa um grande equívoco, pois são subjetivas e acarretam insegurança jurídica, além de enfraquecer a separação entre as religiões e o Estado. Para outros, porém, a prova psicografada é um prova Constitucional como qualquer outra; desde que esse documento tenha a sua autenticidade comprovada (perícia técnica) e possua harmonia com as demais provas do processo criminal. Acredito que, apesar das polêmicas e do fato de a sociedade ainda não está preparada para esta ‘inovação’, o sistema probatório deva ser dinâmico, assim como o Direito é. Isto é, deve acompanhar as necessidades da sociedade. Por isso, caso seja necessário, não vejo mal em utilizar as provas psicografadas como um complemento/auxílio das provas materiais, desde que tenham sido obtidas por meios lícitos e psicografadas por pessoas idôneas.
'Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.'
Post publicado por: Adrielly Cristina Martins Torres
O princípio de tudo...
Há muito (muito) tempo, alguns engenheiros tiveram uma idéia: inventar algo que facilitasse a comunicação através de um sistema que possibilitasse a comunicação entre telefones sem fio. Sem sucesso. A 'nossa mãe tecnologia' não quis nos ajudar e a grande idéia não saiu muito da parte teórica (apesar dos incansáveis experimentos que estavam sendo realizados). Entretanto, em abril de 1973, foi comprovado: aquela grande idéia, citada anteriormente, estava no caminho certo. A primeira chamada de um telefone móvel para um telefone fixo foi realizada. Um sucesso. Pronto. Era o que faltava para mudar a vida de milhões de pessoas em todo o mundo.
E se você quer saber como eram os primeiros aparelhos, não deixe de visitar o nosso blog nos próximos dias...
Até a próxima.
:D
Post publicado por: Camila Carvalho
Como é feito?
O processo é perigosamente fácil. Mas, para entendê-lo, primeiro é preciso saber como funciona o celular. Essencialmente, ele é um rádio que pode receber ou transmitir sinais em cerca de 800 faixas de freqüência. As operadoras dividem as cidades em setores chamados células - sacou o porquê de "celular"? Dentro de cada célula há um retransmissor de freqüências, as antenas que vemos espalhadas por aí. O celular se conecta à antena mais próxima, o que permite a movimentação durante uma chamada. Centenas de pessoas usam a mesma faixa, mas, cada aparelho tem um código que mantém a conversa direcionada apenas entre o aparelho que efetuou a chamada e o que a recebeu. É aí que entra em cena a clonagem. Com os equipamentos certos, um falsário pode encontrar uma freqüência em uso e capturar o código do aparelho que está nela. "Eu gastava 330, 350 reais por mês. Imagina meu susto quando vi a conta de 3 700 reais!", afirma o representante comercial Luís Gustavo Cerpim. Segundo o Procon de São Paulo, o ônus da clonagem é das operadoras, que precisam oferecer redes seguras.
Como eles agem?
1. Clonadores gostam de agir perto de aeroportos. Como nem sempre a tecnologia digital das operadoras é igual, elas mantêm canais analógicos para as pessoas usarem os telefones fora de suas cidades. Quando você desembarca em outra cidade e liga o celular, ele fica por algum tempo conectado às redes analógicas.
2. O simples fato de o celular ser ligado nessa situação (mesmo sem realizar chamadas) faz ele se conectar à antena mais próxima. Isso abre uma brecha para o clonador, pois é muito mais fácil penetrar no sistema de transmissão por ondas da rede analógica que no sistema binário (seqüências de 0 e 1) da rede digital.
3. Normalmente o clonador monta seu "escritório" em alguma casa ou sala próxima do aeroporto. Lá, ele instala um scanner de ondas e um rádio receptor de multifreqüência para "fisgar" a transmissão analógica. Os dois equipamentos ficam conectados a um computador.
4. Com o scanner e o rádio, o falsário captura uma freqüência de ondas pela qual trafega o sinal do celular da vítima. Esse sinal capturado tem o código do aparelho, o número, o registro e outros dados usados pela operadora para calcular a conta.
5. A codificação do aparelho é guardada no computador e depois transferida para um celular "frio" - em geral, um aparelho roubado. A clonagem é feita em qualquer celular sem linha, desde que ele seja da mesma tecnologia (TDMA, CDMA ou GSM) do aparelho que teve o sinal roubado. Certas tecnologias, porém, são mais seguras - como a GSM.
6. O aparelho-clone pode ligar para qualquer lugar e é usado por quadrilhas de seqüestradores e interessados em ligar para "disque-sexo", entre outros fins. Como ele usa a codificação do celular clonado, os débitos vão para a conta do proprietário real, que percebe que foi vítima de um golpe quando abre a próxima fatura.
Como evitamos?
Desligue seu celular perto de aeroportos e rodoviárias. Deixe para acioná-lo apenas quando estiver distante desses lugares;
Se não puder desligá-lo, programe o aparelho para usar uma rede digital em vez de deixá-lo buscar automaticamente uma analógica. Todos os celulares têm esse recurso;
Confira mensalmente sua conta para ver se há chamadas para números estranhos. Existem clonadores que roubam apenas algumas dezenas de reais por mês;
Para não contribuir com esse crime, ao comprar um aparelho usado, veja se ele não é roubado, checando se não há registro no Cadastro Nacional de Estações Móveis Impedidas (Cemi);
O que vocês acham disso tudo? Um absurdo? Um roubo? É, nós também...
Boa noite, galera.
Mais uma vez, estamos aqui com aquela nossa velha proposta: fazer apontamentos sobre o que aprendemos e discutimos em sala de aula, até então. Até porque a maldita (ou bendita) prova está chegando e a gente só tem que pensar em estudar e estudar (rsrsrs). Gostaríamos de deixar claro que a leitura do texto de Luciana Duranti foi fundamental para a criação desse post (fica a dica).
Como todos já estão cansados de saber, o objeto de estudo da diplomática é o documento arquivístico. Mas, o que é necessário fazer para conhecer, entender e caracterizar esse documento? Simples. Pense em um edifício. Pensou? Assim como ele, o documento tem um aspecto externo, que é a sua forma física. Tem, também, uma articulação interna (o que podemos chamar de forma intelectual) e uma mensagem para transmitir, que é o seu conteúdo. Assim, é impossível compreender a mensagem plenamente sem a compreensão do seu aspecto externo. Isto é, existe uma relação entre a natureza da ação que gera um documento (contexto) e a sua forma, tanto a física quanto a intelectual. Então, o que podemos concluir, a partir dessas considerações iniciais?
Que a diplomática estuda a criação, as formas e o trâmite de documentos arquivísticos e tem como objetivo identificar a verdadeira natureza desses documentos (contexto e produtor, por exemplo).
Ao analisarmos cuidadosamente um documento arquivístico escrito, descobrimos que ele é formado por um suporte, uma forma e um conteúdo. Mas, não é só isso: existe um fato, uma vontade, um propósito e algumas consequências.
Todos já estão cansados de saber, também, que a origem da diplomática se encontra estreitamente vinculada com a necessidade de determinar a autenticidade dos documentos. Então, o que seria um documento legalmente autêntico? E um documento diplomaticamente autêntico? E um historicamente autêntico? Bem, vamos às definições... Lembrando que os três tipos de autenticidade são totalmente independentes entre si.
Ao falar em um documento legalmente autêntico, devemos pensar em ‘um representante competente’ que garanta a genuinidade desse documento; ou seja, se o emissor desse documento pode ser confiável para dizer o que está dizendo. Já um documento diplomaticamente autêntico deve ter sido criado a partir de regras burocráticas (escrito de acordo com as práticas do tempo e lugar indicados no texto) e firmado com o nome do representante competente para criá-lo. E, por fim, um documento historicamente autêntico atesta, a partir do seu conteúdo, que um fato ocorreu; que é verdade.
Pausa para o lanche! Antes de continuar essa leitura, observe a imagem, acima:
A partir desse documento, vamos tentar ilustrar (exemplificar) um pouco do que falamos até agora. Para isso, é importante considerar, nesse primeiro momento, a seguinte situação: o documento original e impresso que está aqui em nossas mãos.
A N Á L I S E:
1. Especificação do documento.
Espécie: Declaração.
Tipologia: Declaração.
Data Tópica: Brasília.
Data Cronológica: 02 de junho de 2010.
2. Características externas.
Gênero: Textual.
Suporte: Papel.
Formato: Folha avulsa.
Forma: Original.
Signos Especiais: Logomarca da Federação Candanga de Karate do Distrito Federal, assinatura e carimbo do Diretor-Presidente da FCKDF e carimbo da FCKDF.
3. Características internas.
Contexto de produção: A aula solicitou à Federação Candanga de Karate do Distrito Federal um documento para comprar o motivo de sua ausência em sala de aula.
Descrição: Dados de identificação da atleta, dados de identificação do treinamento (local e data) para o qual a atleta foi convocada e especificação da Lei que regulamenta a participação da atleta em competições oficiais.
Função arquivística: Declarar participação em uma competição oficial.
Produtor: Federação Candanga de Karate do Distrito Federal.
Destinatário: Professor André Lopez.
Legislação: Lei Orgânica do DF de 08 de junho de 1993, Sessão III, Art. 257.
Trâmite: A secretaria da Federação Candanga de Karate do Distrito Federal produz o documento e o entrega para a interessada (atleta) apresentar à entidade receptora (professor).
O documento é autêntico (ele demonstra quem é o seu autor e que este assume e concorda com o conteúdo e informações ali presentes) e verídico (documento criado a partir de informações honestas), simultaneamente, por isso, é considerado um instrumento de prova genuinamente arquivístico.
Para finalizar o ‘resumão’, vamos considerar outra situação: a imagem acima, que foi escaneada. O que muda do original para esse documento que foi escaneado? Simples. Basta lembrar que a imagem escaneada é uma cópia simples do documento original, pois é uma mera transcrição do conteúdo do documento original; não podendo, com isso, ter efeitos legais. Mas, o que seria uma cópia em forma de original? O que seria uma cópia imitativa? E uma cópia autenticada? E uma pseudo-original? Vamos às definições... Lembrando que o propósito da análise diplomática das cópias é estabelecer o tempo e o contexto em que as cópias foram criadas e a relação dessas cópias com os seus originais.
Uma cópia autenticada é certificada por um local que cumpre essa função (diplomaticamente, não é um documento autêntico). Uma cópia imitativa, normalmente, não é feita para enganar, mas para reproduzir o conteúdo e as formas do documento original; ao contrário da pseudo-original, que é uma fraude. E, por fim, temos as cópias em forma de original; isto é, originais de um mesmo documento, enviados a uma mesma pessoa, mas em momentos diferentes (o documento mais antigo é o original). Se o original era inautêntico ou falso em qualquer sentido, a cópia continuará sendo autêntica; sendo uma cópia autêntica de um documento inautêntico ou falso.
Boa tarde, galera.
:)
Bom, vamos à tarefa da semana.
Grupo escolhido: 'Arquivistas Peregrinos'
Tarefa: Responder às questões do blog escolhido.
Vamos ao trabalho...
1. Que obra de Duranti preconizou a Diplomática Arquivística na América do Norte?
A Diplomática Arquivística ou Diplomática Moderna foi inserida na América do Norte a partir da obra 'Diplomatics: New uses for an old science', de Luciana Duranti, onde a autora, que foi a primeira a aplicar o método diplomático aos documentos contemporâneos nessa América, expõe o método e os conceitos diplomáticos, com a finalidade de definir “um novo uso para uma ciência antiga”.
2. Quais foram os objetivos do projeto “The Preservation of The Integrity of Eletronic Records” (projeto UBC)? Quais foram as conclusões do projeto? Segundo Duranti, qual foi a maior realização deste projeto?
Em 1999, Duranti lançou o Projeto InterPARES (The Preservation of The Integrity of Eletronic Records ) que, segundo Guimarães e Tognoli, tinha como objetivo: “desenvolver um conhecimento teórico e metodológico essencial para preservação permanente de registros digitais autênticos, e formular políticas, estratégias, e padrões modelos capazes de assegurar essa preservação.” Através deste projeto, os pesquisadores constataram que os elementos contidos em um documento eletrônico eram os mesmos contidos em documentos tradicionais. Deste modo, os documentos eletrônicos também poderiam ser analisados diplomaticamente. As regras e aplicações desenvolvidas neste projeto serviram para demonstrar que a Diplomática pode ser usada em qualquer documentação, independente do suporte, gênero e natureza. Duranti destacou que a realização mais importante do Projeto InterPARES foi a integração da teoria diplomática com a arquivística, no qual originou a “Diplomática Arquivística”.
3. Autenticidade histórica e veracidade podem ser entendidas como sinônimos?
Sim, pois a história só avalia o conteúdo dos documentos, para atestar que um fato ocorreu, que é verdade.
4. Do ponto de vista diplomático, existe diferença entre autenticidade e genuinidade? Se existe aponte-as. Um documento, produzido com elementos e padrões típicos de seu local e tempo, permanece diplomaticamente autentico se tais elementos forem falsos?
Do ponto de vista diplomático, os conceitos de autenticidade e genuinidade são distintos. Enquanto a autenticidade diz respeito aos elementos de criação do documento (deve estar acordo com as práticas do tempo e lugar indicados no texto e firmado com o nome das pessoas competentes para criá-lo), a genuinidade está ligada diretamente à qualidade das informações desse documento, isto é, à presença de elementos que correspondam com a realidade. Sendo assim, se um documento é emitido por autoridade competente e respeita as regras burocráticas (elementos e padrões típicos de seu local e tempo), mas que contém informações que não correspondem a realidade, é legal e diplomaticamente autêntico, mas historicamente falso.
Post publicado por: Adrielly Torres e Mayara Régia.
ÉÉÉ, nossa vez chegou! Esperávamos ansiosos por esse dia! (é tão bom ser tão observado! rs) ... e para que vocês não esqueçam dos critérios que deverão ser avaliados, aí vai uma "colinha" :
- Qualidade do conteúdo;
- Clareza dos assuntos tratados pela equipe;
- Quantidade de postagens;
- Atratividade em relação ao tema escolhido;
- Interface do blog;
Agora é com vocês !
Post publicado por: Camila Carvalho
A Vivo S.A. atua no mercado desde 2003 e é, segundo dados da Anatel, a operadora de telefonia móvel com maior quota de mercado (segundo estimativa, ela é responsável por 29,93% do mercado de celulares) e maior número de clientes; além de atuar em todos os estados do país. Formada pela fusão de cinco companhias de celular ex-estatais existentes no Brasil, é comandada por um empreendimento conjunto das companhias espanhola Telefónica com a Portugal Telecom, de Portugal. Atualmente, utiliza as tecnologias 3G, GSM/EDGE, CDMA e CDMA 1XRTT nos celulares.
A Vivo iniciou em julho de 2005 a implementação e a comercialização de aparelhos 3G, que permite altas taxas de transferência tanto no upload quanto no download de arquivos. Com esta tecnologia, a operadora foi a primeira do país a oferecer planos e pacotes de dados.
Desde o seu surgimento, a empresa adotou um estilo jovem na apresentação publicitária da sua marca, valorizando sempre imagens com o seu símbolo (o símbolo da empresa é um boneco semi-transparente sem expressão facial ou detalhe e que varia nas cores azul, verde, vermelho, laranja e púrpura, cada uma representando uma das empresas da junção que deu origem à Vivo).
iPhone.
No dia 25 de Setembro de 2008, a Vivo iniciou a comercialização de seu iPhone 3G, com um lote de 200 mil aparelhos. Atualmente, lançou também o iPhone 3GS, que vem com novas funcionalidades para que o cliente fique cada vez mais conectado.
Índice de qualidade.
http://www.anatel.gov.br/Portal/exibirPortalInternet.do#
Alguns serviços oferecidos pela operadora.
Vivo torpedo SMS, Vivo foto torpedo, Vivo vídeo torpedo, Vivo WAP (internet via celular), Vivo Co-piloto (GPS no celular), Vivo internet 3G, Vivo tons e imagens, Vivo agenda, Vivo Chat, Vivo avisa, Vivo twittando, entre muitos outros.
Há mais ou menos um mês, havíamos prometido iniciar essa 'série' (A história delas contada por nós) e aqui estamos (bem, um pouquinho atrasados...). Enfim, esperamos que todos conheçam um pouco mais sobre essas empresas.